A EPIX foi reconhecida como destaque na gestão em Saúde e Segurança pela ArcelorMittal no Dia Mundial de Saúde e Segurança de 2021.
Ler notícia completa →Com o advento das tecnologias digitais no século
21, surgiram diversas ferramentas computacionais para auxiliar as etapas de um
projeto de engenharia. Dentre elas podem-se citar os softwares de desenhos
bidimensionais e tridimensionais (CAD), softwares de análise e simulação -
fluidodinâmica, estrutural, etc - (CAE), softwares de comando e controle de
processos de fabricação (CAM), softwares de planejamento de projetos e muitos
outros.
Em um momento mais recente, com o aumento do
dinamismo dentre os setores envolvidos pelos projetos de engenharia, surgiram
programas computacionais com o objetivo de integrar os softwares utilizados em
diferentes etapas dos projetos. Os principais objetivos são o aumento da
qualidade das informações produzidas em cada um dos setores, a melhora da
comunicação entre colaboradores de áreas diferentes e um maior envolvimento de
cada equipe com todo o projeto.
Entre as principais etapas de um projeto de
construção civil pode-se citar a modelagem do empreendimento a ser construído e
o gerenciamento da obra. A primeira tem como principal ferramenta os softwares
de desenho 2D e 3D. Já a segunda tem o apoio de softwares de planejamento como
o Microsoft Project.
Apesar das técnicas tradicionais de planejamento
serem apoiadas em boas ferramentas para montagem e acompanhamento de
cronogramas, contabilização de recursos e vários outros tipos de análises,
estas atividades costumavam sempre serem feitas de forma manual, sem
sincronização com o modelo projetado. Assim, surgiu o conceito de planejamento
4D, onde a ideia literal é somar ao projeto tridimensional uma quarta dimensão
temporal. Assim, surgiram programas para promover a interação entre softwares
de gerenciamento de projetos e de design (CAD) 3D. Este novo tipo de tecnologia
recebeu o nome de BIM (Building Information Model).
Desde o século passado já se observava dificuldades
de equipes de gerenciamento em visualizar corretamente o planejamento de
uma obra no espaço, gerando cronogramas de interpretação abstrata. Além disso,
frequentemente surgem nas obras problemas como interferência entre atividades,
com pessoas e/ou máquinas e equipamentos planejados para ocupar uma mesma
posição no espaço. Isso pois, dificilmente as técnicas de planejamento
tradicionais conseguem organizar as tarefas considerando o espaço físico no
canteiro de obras.
Outra dificuldade encontrada com as técnicas
convencionais de planejamento consiste na visualização correta dos impactos
gerados por adiantamentos ou atrasos das atividades com relação ao cronograma,
ou eventuais mudanças no cronograma.
Costuma-se dizer que “errar no planejamento é
planejar o erro da execução”. Esta frase ilustra em poucas palavras a
justificativa dos incessantes esforços de se criar tecnologias para tornar mais
precisa a atividade de planejamento de projetos.
Apesar das diversas vantagens geradas pelo BIM para
o planejamento de obras, a metodologia não se limita apenas ao planejamento 4D.
Alguns profissionais já falam na quinta, sexta e até sétima dimensão,
referindo-se à capacidade da plataforma em auxiliar no orçamento, gestão de
manutenção e sustentabilidade da obra. Ou seja, pode-se perceber que o BIM não
é apenas uma junção de modelagem e planejamento, também pode ser utilizado como
uma poderosa ferramenta de análise e apoio em diversas áreas do projeto.
por Epix Engenharia
26 de Novembro de 2019 às 10h11
A EPIX foi reconhecida como destaque na gestão em Saúde e Segurança pela ArcelorMittal no Dia Mundial de Saúde e Segurança de 2021.
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