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no século 21, surgiram diversas ferramentas computacionais para auxiliar as
etapas de um projeto de engenharia. Dentre elas podem-se citar os softwares de
desenhos bidimensionais e tridimensionais (CAD), softwares de análise e
simulação - fluidodinâmica, estrutural, etc - (CAE), softwares de comando e
controle de processos de fabricação (CAM), softwares de planejamento de
projetos e muitos outros.
Em um momento mais recente, com o
aumento do dinamismo dentre os setores envolvidos pelos projetos de engenharia,
surgiram programas computacionais com o objetivo de integrar os softwares
utilizados em diferentes etapas dos projetos. Os principais objetivos são o aumento
da qualidade das informações produzidas em cada um dos setores, a melhora da
comunicação entre colaboradores de áreas diferentes e um maior envolvimento de
cada equipe com todo o projeto.
Entre as principais etapas de um projeto
de construção civil pode-se citar a modelagem do empreendimento a ser
construído e o gerenciamento da obra. A primeira tem como principal ferramenta
os softwares de desenho 2D e 3D. Já a segunda tem o apoio de softwares de
planejamento como o Microsoft Project.
Apesar das técnicas tradicionais de
planejamento serem apoiadas em boas ferramentas para montagem e acompanhamento
de cronogramas, contabilização de recursos e vários outros tipos de análises,
estas atividades costumavam sempre serem feitas de forma manual, sem
sincronização com o modelo projetado.
Assim, surgiu o conceito de planejamento 4D, onde a ideia literal é
somar ao projeto tridimensional uma quarta dimensão temporal. Assim, surgiram
programas para promover a interação entre softwares de gerenciamento de
projetos e de design (CAD) 3D. Este novo tipo de tecnologia recebeu o nome de
BIM (Building Information Model).
Desde o
século passado já se observava dificuldades de equipes de gerenciamento em
visualizar corretamente o
planejamento de uma obra no espaço, gerando cronogramas de interpretação
abstrata. Além disso, frequentemente surgem nas obras problemas como
interferência entre atividades, com pessoas e/ou máquinas e equipamentos
planejados para ocupar uma mesma posição no espaço. Isso pois, dificilmente as
técnicas de planejamento tradicionais conseguem organizar as tarefas
considerando o espaço físico no canteiro de obras.
Outra dificuldade encontrada com as
técnicas convencionais de planejamento consiste na visualização correta dos
impactos gerados por adiantamentos ou atrasos das atividades com relação ao
cronograma, ou eventuais mudanças no cronograma.
Costuma-se dizer que “errar no
planejamento é planejar o erro da execução”. Esta frase ilustra em poucas
palavras a justificativa dos incessantes esforços de se criar tecnologias para
tornar mais precisa a atividade de planejamento de projetos.
Apesar das diversas vantagens geradas
pelo BIM para o planejamento de obras, a metodologia não se limita apenas ao
planejamento 4D. Alguns profissionais já falam na quinta, sexta e até sétima
dimensão, referindo-se à capacidade da plataforma em auxiliar no orçamento, gestão
de manutenção e sustentabilidade da obra. Ou seja, pode-se perceber que o BIM
não é apenas uma junção de modelagem e planejamento, também pode ser utilizado
como uma poderosa ferramenta de análise e apoio em diversas áreas do projeto.
por Epix Engenharia
26 de Novembro de 2019 às 10h11
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